Compliance do Agronegócio

O que é Compliance do Agronegócio

Compliance no agronegócio refere-se ao conjunto de práticas e políticas adotadas por empresas e organizações que atuam na indústria agropecuária para garantir o cumprimento das leis, regulamentos, normas e padrões éticos aplicáveis a suas atividades.

Compliance no agronegócio é uma abordagem essencial que visa assegurar que empresas e organizações envolvidas na indústria agropecuária estejam em total conformidade com uma série de leis, regulamentações, normas e princípios éticos que regulam suas operações. Essa abordagem abrangente envolve uma série de áreas e práticas interligadas, visando a garantia de integridade, responsabilidade, sustentabilidade e conformidade em todas as etapas da cadeia de valor do agronegócio.

O compliance no agronegócio é essencial para manter a sustentabilidade das operações a longo prazo, salvaguardar a reputação da empresa e mitigar riscos legais e regulatórios. Além disso, a adesão a normas específicas de certificação e rastreabilidade é frequentemente necessária para acessar mercados internacionais, tornando a conformidade com as normas e regulamentos uma prioridade crítica no planejamento e execução das atividades no agronegócio.

Objetivos do nosso programa de Compliance

O programa de Compliance do Agronegócio proposto tem por objetivo permitir que as empresas exerçam suas atividades produtivas, observando-se e respeitando-se as normas legais e infralegais que regulamentam essas atividades, nas esferas federal, estadual e municipal, mitigando-se os diversos riscos oriundos dessa atividade empresarial. As principais leis federais trabalhadas no âmbito deste programa de Compliance do Agronegócio são:

Instituição do Crédito Rural (Lei Nº 4.829/1965)
Lei de Fauna (Lei Nº 5.197/1967)
Instituição dos títulos de crédito e das garantias do Crédito Rural (Decreto-Lei Nº 167/67)
Área de Proteção Ambiental (Lei N^o 6.902/1981)
Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Nº 6.938/1981)
Política Agrícola (Lei N^o 8.171/1991)
Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Nº 9.433/1997)
Lei de Crimes Ambientais (Lei Nº 9.605/1998)
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei N^o 9.985/2000)
Novo Código Florestal Brasileiro (Lei Nº 12.651/2012)
Lei do Agro (Lei N^o 13.986/2020)

Níveis de ação do programa de Compliance

O programa de compliance do agronegócio proposto se baseia em três níveis de ação, os quais formam uma estratégia abrangente para garantir a conformidade com as leis, regulamentos e padrões éticos. Cada um desses níveis desempenha um papel fundamental na gestão eficaz do programa de compliance:

Prevenir:

Nível de Prevenção é o alicerce do programa de compliance. Envolve a implementação de medidas proativas para evitar que problemas de conformidade ocorram em primeiro lugar.
As ações de prevenção podem incluir a elaboração de políticas e procedimentos claros, treinamento regular dos funcionários, comunicação eficaz dos padrões de conduta e a promoção de uma cultura de ética e conformidade.
A prevenção é essencial para minimizar riscos e custos associados a infrações e pode ajudar a construir uma reputação de integridade e responsabilidade no setor de agronegócio.

Detectar:

O Nível de Detecção concentra-se na identificação precoce de desconformidades ou irregularidades que possam ter ocorrido, apesar das medidas de prevenção.
Isso envolve a implementação de sistemas de monitoramento, auditorias regulares e a criação de canais de denúncias eficazes para que os funcionários possam relatar preocupações.
A detecção precoce permite que a empresa tome medidas corretivas antes que as infrações cresçam em escala ou gravidade, protegendo a reputação da organização e evitando penalidades legais.

Responder:

O Nível de Resposta envolve a ação imediata para corrigir desconformidades identificadas e responsabilizar os envolvidos.
As ações de resposta incluem investigações internas, a implementação de medidas corretivas, a aplicação de sanções disciplinares e, em casos graves, a comunicação com autoridades regulatórias.
A resposta eficaz demonstra o compromisso da empresa com a conformidade e a ética, ajuda a prevenir reincidências e restaura a confiança de partes interessadas.

Qual é a abordagem do nosso programa de Compliance?

A abordagem do programa de compliance no agronegócio proposto é bastante abrangente e adaptável às necessidades específicas de cada organização. Inicialmente é necessário ser feita uma avaliação pormenorizada dos pilares nos quais o programa de Compliance do Agronegócio deve ser assentado. Se não estiverem adequados, devem ser reestruturados e ou reconstruídos; se não existirem, devem ser construídos de forma sólida. Esses são os pilares do nosso programa de Compliance do Agronegócio:

Pilares do nosso programa de Compliance:

Apoio da Alta Administração: A liderança da empresa, incluindo os executivos e o conselho de administração, deve demonstrar comprometimento com o programa de compliance. Isso envolve a definição de expectativas, alocação de recursos e participação ativa na promoção de uma cultura de conformidade.
Governança: A governança no agronegócio é uma questão crítica e deve se concentrar na estrutura de tomada de decisões, nas responsabilidades e práticas de gestão que assegurem que a empresa esteja em conformidade com as leis, regulamentos e padrões éticos. Deve-se criar uma estrutura que promova a integridade, a transparência e a responsabilidade, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma ética e em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis ao agronegócio.
Avaliação de Riscos: O agronegócio enfrenta diversos riscos, desde questões regulatórias até impactos ambientais e sociais. Uma avaliação de riscos abrangente deve ser realizada para identificar os riscos específicos do setor, incluindo aqueles relacionados à cadeia de suprimentos, operações agrícolas e gestão de recursos naturais.
Código de Conduta: Um código de conduta claro e abrangente deve ser estabelecido e comunicado a todos os funcionários, fornecedores e parceiros. Esse código deve definir as expectativas de comportamento ético e conformidade com as normas do agronegócio.
Controle Interno: Os controles internos são procedimentos e políticas que visam garantir a conformidade e a integridade das operações. Isso inclui a implementação de práticas de governança sólida, segregação de funções, contabilidade precisa e gestão de ativos.
Treinamento e Comunicação: Os funcionários devem ser treinados regularmente sobre os padrões de compliance do agronegócio e suas responsabilidades. Além disso, a comunicação eficaz sobre questões de compliance e ética deve ser promovida em toda a organização.
Due Diligence: Isso envolve a realização de uma análise aprofundada antes de fazer negócios com fornecedores, parceiros e outros terceiros. A due diligence ajuda a mitigar riscos associados a questões éticas, regulatórias e ambientais.
Canal de Denúncias: Deve ser criado um canal seguro e confidencial para que os funcionários, fornecedores e outros stakeholders possam relatar preocupações, suspeitas de violações de compliance ou comportamento antiético. Essas denúncias devem ser tratadas com seriedade e de forma imparcial.
Investigações Internas: Quando uma denúncia ou violação é relatada, a empresa deve conduzir investigações internas para apurar os fatos e tomar medidas apropriadas. Isso pode incluir a correção de práticas inadequadas, a aplicação de sanções ou ações legais, quando necessário.
Monitoramento Contínuo: O programa de compliance deve ser dinâmico e em constante evolução. Isso envolve monitorar continuamente a conformidade com as políticas e regulamentos, bem como a eficácia das medidas de controle.
Auditoria: Auditorias periódicas são necessárias para verificar a conformidade com os padrões de compliance e a eficácia do programa como um todo. Essas auditorias podem ser realizadas internamente ou por auditores externos.
Gestão de Crises e Resiliência: O agronegócio está sujeito a desafios como desastres naturais, doenças de plantas ou animais, e flutuações de preços. Um pilar de gestão de crises e resiliência pode garantir que a empresa esteja preparada para enfrentar essas situações de maneira ética e em conformidade com regulamentos.
Inovação e Tecnologia: À medida que a tecnologia desempenha um papel cada vez mais importante no agronegócio, a conformidade com leis de proteção de dados, regulamentações de biotecnologia e outras questões relacionadas à inovação e tecnologia é fundamental.

Após as necessárias adequações e ou construções dos pilares que sustentarão o nosso programa de compliance do agronegócio, serão validadas e ou construídas as estruturas específicas programa proposto, relativas às suas atividades-fim, a seguir listadas:

Atividades-fim do nosso programa de Compliance:

Produção Agrícola e Pecuária: Isso engloba o cultivo de culturas agrícolas, criação de animais, manejo do solo e utilização de agroquímicos. O programa de compliance deve garantir que as práticas agrícolas sejam sustentáveis, cumprindo regulamentações ambientais e de segurança.
Processamento de Alimentos: O processamento de alimentos é uma parte crítica do agronegócio, envolvendo o preparo, conservação e embalagem de produtos alimentícios. O programa de compliance deve abranger normas de qualidade e segurança alimentar.
Logística e Distribuição: Isso inclui o transporte, armazenamento e distribuição de produtos agrícolas, garantindo a conformidade com regulamentações de transporte e segurança.
Comercialização e Vendas: Essa atividade envolve a venda de produtos agrícolas no mercado interno e externo, abrangendo questões de marketing, contratos e regulamentações comerciais.
Segurança alimentar: Garantir que os produtos agrícolas sejam produzidos, processados e distribuídos em estrita conformidade com as normas de segurança alimentar é de suma importância. Isso envolve o monitoramento rigoroso da qualidade dos alimentos e a adesão às regulamentações que visam proteger os consumidores de produtos contaminados ou adulterados
Regulamentações Agrícolas: O agronegócio está sujeito a uma série de regulamentações governamentais relacionadas à produção, segurança dos alimentos, uso de agrotóxicos, entre outros. O compliance deve garantir que as operações da empresa estejam em conformidade com essas regulamentações.

Após as revisões e ou construções dos pilares do nosso programa de compliance e da validação e ou construção das estruturas específicas das atividades-fim do programa de compliance do agronegócio, são elaborados programas de compliance das áreas-meio da empresa.

Áreas-meio do programa de Compliance

A gestão de compliance é uma tarefa complexa, principalmente na abordagem global proposta, que envolve as várias áreas-meio e aspectos diversa da organização. Cada uma dessas áreas desempenha um papel específico na garantia da conformidade com leis, regulamentos e padrões éticos relacionados a diferentes domínios. Essas são as áreas-meio trabalhadas em nosso programa de Compliance Global do Agronegócio:

Compliance Digital:

Esta área se concentra em garantir que a empresa esteja em conformidade com regulamentações relacionadas à proteção de dados, segurança cibernética e privacidade online. Isso envolve o cumprimento das leis de proteção de dados, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia e legislações de privacidade em outros lugares.
O compliance digital também abrange a segurança cibernética e a gestão de riscos digitais para proteger os dados da empresa e dos clientes contra violações.

Compliance da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados):

O compliance da LGPD envolve a conformidade com os requisitos dessa lei, que incluem a coleta, armazenamento e processamento de dados pessoais, bem como a garantia dos direitos dos titulares dos dados pessoais.

Compliance Criminal:

Esta área concentra-se em garantir que a empresa cumpra com as leis criminais e evite atividades ilegais, como lavagem de dinheiro, suborno, corrupção, fraudes e outras infrações criminais.
O compliance criminal envolve a implementação de políticas e procedimentos para evitar e detectar atividades ilegais, bem como a cooperação com autoridades em investigações.

Compliance Tributário:

O compliance tributário se refere ao cumprimento das obrigações fiscais da empresa, incluindo o pagamento de impostos, a elaboração de relatórios fiscais precisos e a conformidade com as leis fiscais.
Garantir o compliance tributário é crucial para evitar penalidades fiscais e manter a integridade financeira da empresa.

Compliance Trabalhista:

Esta área trata da conformidade com leis trabalhistas e regulamentações relacionadas aos direitos dos funcionários, incluindo salário mínimo, horas de trabalho, segurança no local de trabalho e discriminação no emprego.
O compliance trabalhista visa garantir um ambiente de trabalho justo e seguro e prevenir litígios trabalhistas.

Compliance Previdenciária:

O compliance previdenciário envolve a conformidade com leis relacionadas à seguridade social e benefícios previdenciários. Isso inclui a contribuição para a Previdência Social e o cumprimento das obrigações previdenciárias dos funcionários.

Compliance Ambiental:

A área de compliance ambiental concentra-se na conformidade com leis e regulamentos ambientais, incluindo práticas de conservação, gestão de resíduos, regulamentações de emissões e conservação da biodiversidade.
Garantir o compliance ambiental é fundamental para evitar impactos negativos no meio ambiente e cumprir as regulamentações.

Compliance Contábil:

O compliance contábil envolve a conformidade com as normas contábeis e financeiras, incluindo a preparação precisa de relatórios financeiros, auditorias e divulgações adequadas.
A conformidade contábil é fundamental para manter a transparência financeira e a confiança dos investidores e partes interessadas.

Compliance de holding familiar

A aplicação de práticas de compliance em uma holding familiar é importante para proteger os interesses da família, garantir a sustentabilidade dos negócios e evitar problemas legais, financeiros e de reputação.
Essas práticas permitem o estabelecimento de uma estrutura sólida para garantir que a holding continue a prosperar ao longo das gerações.

Holding familiar no agronegócio

A constituição de uma holding familiar no agronegócio e o estabelecimento de um programa de compliance específico são de grande relevância, possibilitando-se o gerenciamento e a proteção dos interesses e dos ativos da família, muitas vezes incluindo o patrimônio em diversas empresas e investimentos.

Uma holding familiar no agronegócio é uma estrutura organizacional que se concentra na gestão e controle de diversas empresas agrícolas, pecuárias ou relacionadas ao agronegócio, mantendo a propriedade e a administração sob o controle de uma família ou grupo de famílias. Essa estrutura é de grande importância para facilitar a gestão, a sucessão e a expansão de negócios relacionados ao agronegócio dentro de uma família ou grupo de investidores.

Essas são algumas das principais características e vantagens de uma holding familiar no agronegócio:

Consolidação do Patrimônio e Recursos: Uma holding familiar permite consolidar o patrimônio e os recursos de várias gerações de proprietários e membros da família em uma única entidade. Isso pode facilitar a gestão e o investimento em ativos agrícolas, como terras, maquinário e instalações.
Planejamento Sucessório: Uma holding familiar é uma estrutura que facilita o planejamento sucessório. Isso ajuda a garantir que a propriedade e a gestão do agronegócio sejam transferidas de forma eficiente para a próxima geração, minimizando conflitos e questões legais.
Flexibilidade na Tomada de Decisões: Em um ambiente de holding familiar, os membros da família têm maior controle sobre as decisões de negócios, o que é benéfico para o agronegócio, permitindo decisões ágeis e alinhadas com os valores e objetivos da família.
Preservação da Cultura e Valores da Família: As holdings familiares podem ter uma forte cultura empresarial e valores compartilhados. Isso pode contribuir para a preservação da identidade e da missão da família no agronegócio ao longo das gerações.
Planejamento tributário e economia de Impostos: As holdings familiares podem oferecer vantagens fiscais, como a redução de impostos sobre herança e a transferência de patrimônio. Isso pode ajudar a proteger o patrimônio da família e a maximizar a eficiência financeira.
Melhor Acesso a Recursos Financeiros: As holdings familiares vezes têm melhores chances de obter financiamento de instituições financeiras, uma vez que apresentam uma estrutura de propriedade estável e comprometida com o negócio a longo prazo.
Redução de Conflitos entre Membros da Família: A criação de uma estrutura formal de governança e acordos de família pode ajudar a evitar conflitos entre membros da família relacionados à gestão do agronegócio.
Visão de Longo Prazo: As holdings familiares têm uma perspectiva de longo prazo, o que pode ser particularmente benéfico no agronegócio, onde as decisões de investimento muitas vezes se estendem por décadas.
Foco na Sustentabilidade e Responsabilidade Social: As famílias normalmente têm um forte compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social, o que pode ser um ativo valioso no agronegócio, onde questões ambientais e sociais são importantes.
Proteção de Ativos: As holdings familiares podem ser usadas para proteger os ativos da família de questões legais, financeiras ou fiscais, criando uma estrutura legal que isola os ativos comerciais de possíveis riscos ou responsabilidades pessoais dos membros da família.
Economias de Escala: Consolidar várias operações em uma única holding pode levar a economias de escala na gestão, na compra de insumos, na distribuição e em outros aspectos operacionais.
Diversificação de Ativos: A holding pode possuir e controlar uma variedade de ativos, como fazendas, propriedades rurais, processadoras de alimentos, distribuidoras, entre outras empresas relacionadas ao agronegócio.

Compliance de holding familiar no agronegócio

O compliance de uma holding familiar no agronegócio refere-se à aplicação de práticas de conformidade específicas em uma holding que possui investimentos e ativos no setor do agronegócio. No contexto de uma holding familiar no agronegócio, o compliance visa garantir que a empresa esteja em conformidade com as leis, regulamentos e padrões específicos aplicáveis a esse setor. Aqui estão alguns dos aspectos importantes do compliance de holding familiar no agronegócio:

Planejamento Sucessório: O agronegócio muitas vezes envolve a posse de terras e ativos de longo prazo, e o planejamento sucessório é essencial para garantir a continuidade e a transição tranquila entre as gerações. Isso inclui a elaboração de testamentos, acordos de acionistas e a nomeação de herdeiros ou sucessores que estejam devidamente preparados para assumir as responsabilidades.
Gestão de Terras e Ativos Agrícolas: A holding deve implementar uma gestão eficaz de terras e ativos agrícolas. Isso inclui a manutenção das terras, a escolha das culturas a serem cultivadas, o uso responsável da terra e o monitoramento das práticas agrícolas para garantir a sustentabilidade e a produtividade a longo prazo.
Compliance Legal e Regulamentar: O cumprimento de regulamentações agrícolas, ambientais e fiscais é fundamental. Isso envolve estar ciente das leis e regulamentos em constante mudança relacionados à agricultura e ao agronegócio, bem como cumprir todas as obrigações fiscais e regulatórias.
Gestão de Riscos Agrícolas: O agronegócio está sujeito a riscos específicos, como flutuações de preços de commodities, condições climáticas imprevisíveis e pragas. A holding deve implementar estratégias de gestão de riscos para proteger seus ativos e renda.
Questões Ambientais e Sustentabilidade: O agronegócio frequentemente enfrenta desafios relacionados à sustentabilidade e ao impacto ambiental. A holding deve adotar práticas agrícolas responsáveis e estar em conformidade com regulamentações ambientais. Isso pode incluir práticas de conservação do solo, uso responsável de água e gestão de resíduos.
Relações com Comunidades Locais: Muitas operações agrícolas têm impacto direto nas comunidades locais. A holding deve manter relações positivas com essas comunidades, respeitando as normas sociais e trabalhistas e contribuindo para o desenvolvimento local.
Tecnologia e Inovação: O agronegócio está se tornando cada vez mais tecnológico. A holding deve estar aberta à adoção de novas tecnologias, como automação, IoT (Internet das Coisas) e análise de dados, para melhorar a eficiência e a produtividade.
Gestão de Custos e Finanças: O controle de custos é fundamental no agronegócio, onde as margens podem ser apertadas. A holding deve ter práticas sólidas de gestão financeira para garantir a rentabilidade.
Estratégias de Mercado e Vendas: A holding deve ter uma estratégia clara de marketing e vendas para seus produtos agrícolas. Isso pode envolver a diversificação de mercados e a identificação de oportunidades de exportação.
Ética e Integridade: A manutenção de altos padrões éticos é crucial. Isso inclui evitar práticas corruptas e garantir a integridade em todas as transações e relações comerciais.
Gestão de Pessoal: A gestão de mão-de-obra agrícola é uma consideração importante, garantindo condições de trabalho justas e seguras para os funcionários.
Saúde e Segurança: A segurança dos trabalhadores e a qualidade dos produtos são aspectos críticos no agronegócio. O compliance aborda a garantia de que as práticas de saúde e segurança sejam cumpridas e que os produtos atendam aos padrões de qualidade.
Questões Fundiárias: Muitas empresas do agronegócio têm extensas áreas de terras agrícolas. O compliance pode incluir a gestão adequada das questões fundiárias, como a regularização de terras e o cumprimento das leis de uso da terra.
Comércio Internacional: Se a holding exporta produtos agrícolas, é importante garantir o cumprimento das regulamentações de comércio internacional, incluindo questões alfandegárias e acordos comerciais.
Questões Tributárias: O agronegócio frequentemente enfrenta desafios fiscais específicos, como isenções fiscais, incentivos e tributação de terras rurais. O compliance inclui o cumprimento das obrigações fiscais de acordo com a legislação local e internacional.

O compliance de holding familiar no agronegócio é crucial para garantir o sucesso a longo prazo dos negócios da família, evitando problemas legais, financeiros e de reputação e contribuindo para a sustentabilidade e prosperidade do setor.